sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Equílibrio emocional!!

Bonjour chers lecteurs!!



Associamos a harmonia à felicidade, mas na harmonia há tanto contentamento quanto sofrimento.
A vida é feita de momentos de felicidade e de sofrimento. Não se trata de eliminar uns e reverenciar outros, mas sim de experimentar cada um deles em justa medida, e isso só é possível quando se reconhece e se aceita o momento vivido.

Quanto antes aceitarmos que a vida é difícil e complexa, mais cedo poderemos começar a aceitar, sem resistência, os desafios que a vida nos impõe, e deixar de consumir toda essa energia que empregamos ao tentar fazer, inutilmente, que todas as coisas de que não gostamos desapareçam da vida.

A vida é feita de mudança; sem movimento não haveria vida. A depressão pode sugir como um sinal de que é preciso haver uma mudança; se esta advertência é levada em conta e a mudança se realiza, a depressão costuma desaparecer. Quando, por outro lado, a depressão se torna uma enfermidade destrutiva, na maioria dos casos, é porque não se aceita essa mudança.

A vida muda. Há dias de chuva e dias de sol; há dias de tormenta e de calmaria; há alegria e sofrimento; há vida e há morte. Nada é melhor nem pior, tudo é necessário. Evitar uma mudança para não viver a dor provocada por ela é negar-se à vida, é acatar a Deus, ou a vida, uma causa perdida e absurda. Só temos controle sobre a atitude que tomamos diante dos eventos que ocorrem. Podemos escolher fazer uma mudança ou não.

Uma vez perguntaram a um sábio se, depois de ter alcançado a iluminação, ele ainda sentia felicidade e sofrimento, e o sábio disse que sim. Então perguntaram que diferença havia entre estar e não estar iluminado, e ele disse: " Agora, já não me importa senti-los".

Aquele que transcendeu o entendimento da consciência sente dor e sente felicidade, mas não sente sofrimento, nem alegria desmedida. Responde tanto emocional como física ou mentalmente aos acontecimentos cotidianos de forma natural, quase automática, sem julgá-los, com a compreensão daquele que sabe que não tem nenhum controle sobre as circunstâncias externas; e, em vez de nadar contra a corrente da vida, flui com ela, deixando que ela o leve, sem esforço, ao largo do rio, aproveitando-se, inclusive, das correntes mais fortes e perigosas para avançar.

O sofrimento chega quando se tenta nadar contra a corrente para evitar até onde ela, eventualamente, nos levará. E quando a corrente se converte num suave vaivém, embriagamo-nos de tal maneira dessa alegria, que nos aferramos a essa experiência até mesmo quando já não a vivemos, quando é somente uma recordação, e nadamos outra vez contra a corrente para voltar a chegar a ela, vivenciando novamente o tempo estéril.

Vivemos numa realidade baseada na dualidade: o feminino e o masculino, o Sol e a Lua, o bem e o mal, a vida e a morte, a felicidade e a dor. Nossas crenças mais básicas estão assentadas em grandes dualidadese, sem elas, a vida como a conhecemos não poderia existir. Somos nós, o pensamento coletivo, quem escolhe reverencias uma parte dessas dualidades e rechaçar a outra, algo muito pouco prático para uma sociedade baseada na eficácia e na rapidez, já que não se pode obter tão somente uma parte de uma dualidade inseparável.

Fonte: Ioga para todos - guia

Estou amando o livro que meu amado esposo, me deu!
Em toda minha vida, busquei um equilíbrio emocional. E hoje, aos 33 anos, posso afirmar que através da prática da ioga, uni o corpo, a mente e a alma.
Conduzo minha vida com mais confiança, determinação e resolução.
Como budista, a cada dia, esforço-me mais e mais, para servir e apoiar as pessoas! E assim, conseguir desbravar o infinito e grande caminho da felicidade.

Nam-myoho-rengue-kyo...

2 comentários:

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